Preservação - A
ação dos vândalos também é apontada por Marco Antônio Rocha, gerente de sítios
históricos da FGM, como a principal causa da degradação dos monumentos, que são
alvos de pichações e roubos de peças, gradis de proteção e fios da iluminação.
Atualmente, nenhuma obra se
encontra em recuperação, mas a expectativa é que os técnicos da Fundação
iniciem este trabalho em 30 monumentos da cidade. Entre os diferentes tipos,
estão bustos, ermas (espécie de busto que mostra uma parte maior do braço da
personalidade retratada), medalhões, estátuas, esculturas, oratórios, mausoléus
e fontes (quando estão localizadas dentro dos monumentos).
Apesar do trabalho de
restauração realizado pela Fundação Gregório de Matos - a manutenção fica por
conta da Empresa de Limpeza Urbana do Salvador (Limpurb) e da Superintendência
de Conservação e Obras Públicas do Salvador (Sucop) -, Marco Antônio explica
que é necessário realizar um trabalho educativo sobre a importância deste
patrimônio para a cidade.
"Nós pretendemos colocar o
trabalho em prática este ano, com a oferta de cartilhas nas escolas, explicando
o que são os monumentos e a importância deles, para que os alunos repassem as
informações dentro de casa. Além das cartilhas, há que se fazer um plano de
educação, com apresentações e visitas periódicas das escolas aos
monumentos", explica.
O soldado do Exército Jadir
Ribeiro sugere a criação de um projeto de apadrinhamento do patrimônio, que
diminuiria os casos de degradação. "Os monumentos deveriam ter seus
padrinhos, sejam empresas ou órgãos públicos, assim como acontece com os Fortes
que pertencem às Forças Armadas. Eles são a identidade de uma cidade e de seu
povo, por isto precisam de cuidados", ressalta.
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